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Queijo Fazenda Santo Antônio

Quem Somos

Veja o relato do Marcos, Produtor e Proprietário da Fazenda Santo Antônio:


Quando eu era criança, meu avô tinha um laticínio no bairro Quilombo, em Alagoa, laticínio antigo. O Prefeito da Cidade de Alagoa, em Minas Gerais, está pensando em tombar como patrimônio histórico esse latícinio. Meu pai tinha um colaborador chamado `Seu Chico`, que trabalhava e fazia os queijos com ele, eu tinha por volta de 7 anos nessa época. Eu, sempre apaixonado por queijo e procurando sempre acompanhar meu pai, não podia ver uma massa de queijo que ficava doido pra comer! Eu ia no laticínio todos os dias, depois da escola, estudava na parte na tarde. Todas os dias que passava no laticínio, `Seu Chico` falava pra mim: `você pode comer a massa do queijo, mas vai ter que fazer também`. Fui ajudando e aprendendo com ele, desde pequeno.

Ele foi me ensinando a fazer, como enformar, dar ponto na massa, há muitos anos atrás. Hoje tenho 40 anos, tem mais de 30 anos que iniciei a produção de queijos. De lá pra cá, eu mexo com queijo, desde criança. A história da minha família vem desde os avós mexendo com leite, e nesse caminho acabei começando a a mexer com as vacas. Comprei uma bezerrinha, meu sonho era ser dono de fazenda, mas não sabia que dava tanto trabalho... Começou na brincadeira, trabalhava de ajudante de fazenda, fui juntando o dinheiro que ganhava deste trabalho para comprar minha primeira bezerra, depois comprei mais uma, viraram novilho, vaca, e então comecei a mexer com leite, com poucas vacas, comecei a mexer com queijo, bem pouquinho...

Fui crescendo devagar na produção...

Depois de muitos anos mexendo com leite, já tinha crescido um pouco, mais vacas e adquiri uma estrutura melhor. Casei com a Patrícia, que é minha esposa até hoje! Por conta de meu casamento que surgiu o nome da fazenda e do queijo, porque o meu sogro chamava Antônio, uma pessoa maravilhosa, muito bacana, um paizão pra mim, tinha muito luxo com a família, muito amoroso, uma bondade de pessoa. Ele faleceu há 13 anos aproximadamente, o nome da marca foi em homenagem a ele!

Surgiu a necessidade de pensar no rótulo e na marca do queijo, pois os Queijos da Alagoa começaram a ficar conhecidos no Brasil e no Exterior. A gente não tinha costume de usar rótulos ou marca em nosssos queijos, a gente vendia tudo no saquinho mesmo, coisa simples, a gente punha num saco de ração mesmo e mandava para o atravessador, pagava muito pouquinho pra ele, quase não tinha lucro. Percebi alguns laticínios criando rótulos na frente do meu e achei interessante, a gente precisava criar uma marca do queijo da gente. Desde então, resolvi fazer o rótulo, demorei uns 2 anos para finalizar essa etapa.

Pintou um Concurso em São Paulo chamado Prêmio Queijo Brasil, o primeiro concurso que disputei, não tinha conhecimento com concurso, mas fui com muita fé participar. Esse concurso aconteceu em 2018, tinha pouco conhecimento mesmo, fiz três queijos e mandei, fiquei na expectativa, aguardando pelo resultado. De repente, recebi a noticia de que havia ganhado 3 medalhas de ouro nesse concurso. Fiquei extremamente feliz!!!

Passados 6 meses deste primeiro concurso, apareceu o proximo, que foi o de Araxá, Prêmio Queijo Brasil. Mandei mais 3 queijos, acabei ganhando 2 medalhas de prata e uma bronze. Isso me deixou também muito feliz. Esse foi em 2019. No mesmo ano, teve novamente o Queijo Brasil em SP, mandei mais 3 queijos e ganhei mais 2 ouros e 1 prata! Assim a marca foi ficando cada vez mais famosa.

De 2020 pra 2021 pintou o Concurso na França. Já tinham 2 produtores da cidade que tinham Medalha de Ouro na França. O Osvaldinho `Queijo Alagoa` e o Renato `Bela Vista`. Pensei comigo, se eu ganhasse seria muito legal também, um premio internacional. Virei associado da `Sertãobras` e a Débora, que é Presidente e mora na França me auxiliou na inscrição do concurso. Inscrevi o meu queijo e mandei o para França. Pensei: `ahh, muito difícil, um dos maiores concursos do mundo`. De repente, recebi a notícia que ganhei uma medalha de bronze na França, nossa, quase `morri de gosto`! Depois desse concurso da França, a Débora mesmo trouxe esse concurso da França para o Brasil, para o Museu das Artes em São Paulo, ela fez um Super Concurso Mundial do Queijo Brasil, que é o mesmo concurso da França. Nesta ocasião, mandei 3 queijos e ganhei mais 3 medalhas!

No ano passado, teve novamente o concurso da França. Mandei mais 3 queijos, e fui premiado novamente! Ganhamos 2 medalhas de prata e 1 de bronze, para nossa completa alegria.

E assim caminhamos, trabalhando arduamente para produzir queijos de qualidade e estar entre os melhores queijos do mundo!


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